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segunda-feira, 26 de maio de 2014

AMY CARMICHAEL- Biografia



FIGURA1

Amy Carmichael  nasceu o 16 de dezembro de 1867, na Irlanda do Norte. Era a mais velha de sete irmãos.

Amy gostava das cores e dos ruídos do mar, mas o que ela mais gostava era da cor azul. Sua mãe tinha os olhos de um azul profundo, e Amy começou então a desejar ter olhos azuis. Os seus eram castanhos. Ela pensava:

-Se eu tivesse os olhos azuis seria bem mais linda! Muito mais do que ter estes olhos comuns, de cor marrom!

A pequena Amy sempre tinha ouvido falar sobre o Filhos de Deus, o Senhor Jesus, e o Seu amor por ela. Sabia que Ele viera do céu à terra para morrer numa cruz por seus pecados e que Ele havia ressuscitado dos mortos. Amy ouvia isto a cada domingo, na igreja e também em sua própria casa, onde todas as noites havia culto doméstico, ocasião em que a família reunia-se para orar e ler a Bíblia.

“Deus responde as orações” Muitas vezes Amy tinha ouvido dizer isto. Pensando assim, Amy começou a orar para que os seus olhos se tornassem azuis. Uma noite Amy orou com muito fervor e fé. Ela não duvidou nem um pouquinho que o Senhor a responderia, porque “Deus sempre responde as orações”, como a sua mãe a ensinara. Assim pegou no sono.

De manhã, feliz, pulou da cama. Correu desesperada para no espelho.

FIGURA 2


Olhos azuis?! Não! Era o mesmo par de olhos castanhos que, agora tristonhos, refletiam-se no  espelho. Não havia acontecido nada! Deus não respondera a sua oração! Tinha orado tanto… tinha sido boazinha, crera em Deus com tanta fé e, assim mesmo Ele não lhe respondera dando olhos azuis! Por quê?

Enquanto ela choramingava desapontada com Deus, algo importante aconteceu. Ela entendeu claramente o Senhor dizer no seu coração: Amy, a resposta é Não! Deus a estava guiando, mesmo que ela não entendesse e fosse muito pequena. Ele tinha um plano para a sua vida.

Quando Amy se tornou uma jovem, ela viajou para a Índia, como missionária. Logo que chegou a àquele país, ficou ansiosa para aprender a língua indiana e assim poder falar às pessoas do Deus vivo que dera o Seu Filho para morrer numa cruz, por amor a elas. Amy queria falar da ressurreição de Jesus e dizer-lhes que, somente crendo no Salvador Jesus Cristo eles poderiam obter perdão dos pecados.  Amy tinha que se aproximar da cultura da Índia e não queria ser tratada como estrangeira. É que os estrangeiros eram proibidos de entrar nos templos e lugares de adoração pagãos. De falto a Índia era um lugar cheio de mistérios. Amy tinha certeza em seu coração que Deus lhe mostraria uma estratégia para evangelizar esse povo tão carente do amor de Jesus.

Após vários intentos Amy descobriu que ao passar pó de café no seu rosto e braços, a pele ficava morena, igual as das mulheres nativas. Para completar o disfarce, vestiu algumas roupas indianas, uma longa túnica branca de mangas curtas e um pano que cobria a cabeça.

Seus amigos missionários, ao verem-na vestida de indiana, disseram:

“ Você parece uma indiana mesmo!. É um ótimo disfarce!” Amy sorriu. Será que seu plano ousado funcionaria? Certamente ninguém desconfiaria do disfarce!

“É uma benção você ter olhos de cor castanhos e não ter nascido de olhos azuis como a sua mãe”, falou uma amiga. “Senão, você nunca passaria por uma mulher indiana!” disse a amiga sem saber de nada.

Olhos azuis? Repentinamente, Amy se lembrou da sua decepção quando criança. As lembranças ainda estavam bem vivas em sua mente. Ela se lembrou da resposta negativa do Senhor a sua petição de lhe dar olhos azuis. Agora entendia perfeitamente porque os seus olhos eram castanhos: ela iria precisar de olhos castanhos para o seu disfarce. De fato, Deus tinha dado a melhor resposta.  Amy sabia que uma estrangeira, de olhos azuis, não ousaria entrar no templo, mesmo tentando se disfarçar. Se tentasse estaria arriscando a sua vida. Mas Amy, com seus olhos castanhos, disfarçando a cor da pele e vestindo-se como indiana, não só poderia entrar como também descobrir alguns segredos religiosos da Índia.  Mas quais seriam estes segredos?

Foi disfarçada, e entrando nos templos da Índia que descobriu algo terrível, que era uma prática nessa cultura. Muitas crianças eram vendidas para os sacerdotes nos templos, para se casarem com ídolos de pedra. As crianças eram feitas prisioneiras, eram tiradas das suas casa e famílias para sempre! Como os ídolos eram de pedras, elas passavam a pertencer aos sacerdotes que cuidavam do templo, sendo as suas escravas! As inocentes crianças eram preparadas para uma vida de sofrimento, escravidão, pecado e violência. Crianças tratadas como animais selvagens! Amy encheu o coração de misericórdia, não parava de interceder e clamar por essas meninas e meninos! Deus colocara encargo por esses pequenos e por todas as crianças da Índia no coração de Amy.

Então começou o ministério de Amy na índia, o resgate dessas crianças dos templos e da escravidão do pecado.

FIGURA 3

Amy livrou centenas de crianças, as adotou e criou um lar em Dohnavur, um abrigo onde os pequenos encontravam amor e salvação. Também trabalhou na evangelização de mulheres,  escreveu livros e influenciou a vida religiosa e social de toda a Índia. Por sua causa, a escravidão das crianças em rituais pagãos naquele lugar foi proibida.

Amy morou por 55 anos na Índia e lá permaneceu todos esses anos  sem voltar para seu país de origem. O Senhor a chamou a sua presença aos  83 anos.

Amy, a menina que queria ter olhos azuis, aprendeu que Deus tem um plano perfeito para cada vida, e que o nosso aspecto exterior não é o que mais importa. Se não temos olhos azuis ou cabelo loiro ou alguma característica que achamos importante no nosso corpo, lembremos: Deus nos ama do jeito que somos e ele tem um plano para as nossas vidas se nos dispomos a serví-lo.  Devemos nos aceitar e amar do jeitinho que o Senhor nos fez!

Adaptaçao e ilustraçao Pra Gabriela Pache de Fiúza

Lindo trabalho em E.V.A. da minha amiga Alcy Paiva

Amo trabalhar com E.V.A, resolvi faz alguns Brasileirinhos para arrecadar recursos para despesas com evangelismo. quem quiser nos ajudar pode fazer seu pedido vou fazer tbm feminina... — em Goiânia.
AlcyPaiva  https://www.facebook.com/alcy.paiva.9?fref=photo